Literatura | “Gravar as Marcas” (Gravar as Marcas #1) de Veronica Roth — Opinião

15241999_1315183065210405_616472410249846183_nTítulo Original: Carve the Mark
Publicação: 17-Jan-2017
Editor: HarperCollins Portugal (Ibérica)
ISBN: 9788491391111 
PVP: 16,60€ – Compra-o em www.wook.pt ou em www.harlequinportugal.com
A minha classificação: 4/5 estrelas

Sinopse: CYRA é a irmã do tirano cruel que governa o povo de Shotet. O dom-corrente de Cyra confere-lhe dor e poder, que o irmão explora, usando-a para torturar os seus inimigos. Mas Cyra é muito mais do que uma arma nas mãos do irmão; é resistente, veloz e mais inteligente do que ele pensa.
AKOS é filho de um agricultor e do oráculo de Thuvhe, a nação-planeta mais gelada. Protegido por um dom-corrente invulgar, Akos possui um espírito generoso e a lealdade que dedica à família é infinita. Após a captura de Akos e do irmão, por soldados Shotet inimigos, Akos tenta desesperadamente libertar o irmão, com vida, custe o que custar.Então, Akos é empurrado para o mundo de Cyra, onde a inimizade entre ambas as nações e famílias aparenta ser incontornável. Ajudar-se-ão mutuamente a sobreviver ou optarão por se destruir um ao outro?
Da autoria de Veronica Roth, Gravar as Marcas é um retrato deslumbrante do poder da amizade e do amor, numa galáxia repleta de dons inusitados.

Opinião: Depois de Divergente, que foi excelente, e dos seus dois volumes seguintes que foram mais fraquinhos, não sabia o que esperar deste novo livro da autora Veronica Roth. O facto de ter visto uma trilogia com muito potencial foi desperdiçado aos poucos, de livro para livro, fez-me entrar neste livro sem quaisquer expectativas. Também o género de fição-cientifica e histórias que se desenrolem no espaço, não é algo que ajude muito. Então, comecei este livro sem quaisquer expectativas… apenas bastante curiosa, pelo tema que aborda, que me fez lembrar de “A Maldição do Vencedor” e “Shatter Me” (Marie Rutkoski e Tahereh Mafi, respetivamente), e não foi que ADOREI? Adorei mesmo. É totalmente diferente de Divergente, em termos de mundo, de personagens.
O mundo é complexo, esse é um pouco que gostei mas que não gostei, ao mesmo tempo, porque demorei imenso tempo a entrar nele, a assimilar os termos e tudo mais. Porém, quando se entra… Assim que entrei no mundo de Shotet, Thuvhe e de dons-corrente, perdi-me totalmente nesta história e dei por mim a não conseguir largar o livro, sempre querendo saber mais e mais.

Os personagens são ótimos. Não digo fantásticos, porque muitos deles só deverei conhecer melhor no segundo livro, mas Akos e Cyra são personagens que adorei. Cyra então é fantástica, uma badass à maneira dela, que me faz muito lembrar a Tris, de Divergente, em termos de coragem, e dai gostar tanto dela também. Achei que mesmo aqueles personagens que pouco apareceram, estavam bem desenvolvidos. Neste mundo não há personagens perfeitos a nível físico e isso agradou-me: Todos têm a sua marca (não as marcas que são gravadas na pele), e adoro mesmo que um autor crie personagens que não são intocáveis, nem invencíveis.
Quanto ao título, não conseguia perceber se todo o porquê dele, mas depois de avançar na história, rapidamente percebi e adorei! Adoro o povo Shotet. Não no sentido de adorar-adorar. É um tipo de adorar em termos das suas tradições e história. Adoro a “tradição” deles de gravar uma marca por cada pessoa que matam. É um povo bastante interessante e que espero a vir conhecer melhor no próximo livro.
Num geral, o que me impediu de dar as 5 estrelas é que demorei um pouco a entrar neste mundo, mas isso é também um mal meu, pois não sou muito fã de livros de fição-cientifica, como os de Amie Kaufman. Mas tirando este pormenor, o livro é muito muito bom, e tenho esperança de que venha a ser melhor que a trilogia de Divergente. Penso que o próximo livro (que será o último, pois isto é uma duologia) sairá em 2018, ou então 2019, e mal posso esperar para ver o que se segue!!

Uma leitura com o apoio de15683391_1570501299644016_203028667_n

3 pensamentos sobre “Literatura | “Gravar as Marcas” (Gravar as Marcas #1) de Veronica Roth — Opinião

  1. Pingback: Leituras de Janeiro [2017] – Wrap-Up – The Girl Who Reads Books

  2. Adorei a resenha! Confesso que a sinopse não me ganhou muito, mas essa capa é maravilhosa. Estou encantada! Sabendo mais do livro e das suas primeiras impressões, fiquei curiosa pra ler, conhecer os personagens e esse universo. Não li a série Divergente, somente os filmes, então, vai ser divertido descobrir o que eu acho da escrita de Veronica 🙂

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