Título Original: Passengers
Publicação: 7 de Junho de 2017
Editora: Marcador
ISBN: 9789897543166
PVP: 18,95 — Compra-o em www.presenca.pt ou em www.wook.pt
A minha classificação: 3,5 em 5 estrelas
Sinopse: Numa noite devastadora, em Nova Iorque, Etta Spencer, uma violinista prodígio, perde tudo o que conhece e ama. Enganada por uma mulher estranha e misteriosa, Etta vê-se subitamente a viajar, não apenas milhares de quilómetros, mas centenas de anos, descobrindo assim um dom herdado de uma família que ela nem sequer conhecia.
Nicholas Carter, ex-escravo, está feliz com a sua vida no mar, a bordo de um navio pirata, após se livrar da poderosa família Ironwood, nas colónias inglesas da América do Norte. Mas, com a chegada de uma passageira invulgar ao seu navio, o passado volta a agarrá-lo e Nicholas vê-se de novo nas garras da família que o subjugou.
Os Passageiros do Tempo acompanha Etta, uma miúda nova-iorquina do século XXI, e Nicholas, um marinheiro negro do século XVIII, que embarcam numa viagem perigosa através dos séculos e de vários continentes, da Revolução Americana à Segunda Guerra Mundial, das Caraíbas a Paris, seguindo e interpretando pistas deixadas por um viajante do tempo que fez tudo para esconder dos poderosos Ironwood o objeto misterioso.
Opinião: Toda esta premissa de viajar no tempo, com protagonistas de diferentes épocas, lembra em muito “Outlander”. Pelo menos, foi isto que começou por me fez querer ler este livro. Por ser muito bem falado lá fora, e mesmo não gostando muito de ler livros com demasiado hype, fiquei com expectativas altíssimas.
Apesar de não o ter adorado como esperava, gostei de vários momentos desta história e dos seus personagens, principalmente da “espécie” mágica que aqui encontramos.
Durante a leitura de “Os Passageiros do Tempo”, dei por mim numa confusão de sentimentos (a tão conhecida “mix feelings”). Ora gostava do livro, ora não gostava. Ora sentia-me totalmente agarrada ao livro, ora aborrecia-me. O livro é bom e tinha potencial para ser melhor, se não fossem os altos e baixos que, a meu ver, surgem. Há momentos excelentes, partes que nos prendem rapidamente ao livro mas depois temos os momentos mais lentos e de certa forma confusos… A leitura ora é fluída ora é lenta. Não quero dizer que não gostei da escrita de Alexandra Bracken porque ao mesmo tempo adorei o mundo que ela criou. Só acho que ela, em certas partes do livro, perdeu-se ou escreveu sem pensar certos acontecimentos que acabaram por tornarem o livro, por vezes, aborrecido.
No entanto, adorei acompanhar a relação entre Etta e Nicholas, adorei ver Etta abordo do barco e o casal a viajar pela segunda guerra mundial.
Todo o conceito de Viajantes do Tempo é extremamente bem construído. Neste ponto, a autora esteve fantástica, pois construir um mundo deste tipo requer sempre criar respostas para as mais complexas perguntas. O desenvolvimento do mundo foi, sem dúvida, o que mais adorei neste livro.
Apesar de ter estes altos e baixos, recomendo o livro pois os altos são muitos e excelentes e compensam os baixos! Os fãs de Sarah J. Maas irão de certeza gostar deste livro, porque “Passengers” tem uma boa construção de personagens e mundo, algo que encontramos em “Throne of Glass” e “A Court of Thorns and Rose“.
Para mais informações do livro “Os Passageiros do tempo“, clica aqui!
Uma leitura com o apoio de